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UMBANDA, entre o SAGRADO e o ESPETÁCULO

  • Foto do escritor: Casa de Mãe Senhora
    Casa de Mãe Senhora
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura
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Não podemos negar que as mudanças são necessárias.

A Umbanda, assim como todas as religiões, precisa evoluir com o tempo, dialogar com as novas realidades, sem perder de vista a sua essência. 

Há uma tentativa de revitalizar a Umbanda para alcançar os jovens, criar novos espaços de reflexão e se adaptar à velocidade das mudanças culturais.

 Isso é saudável e necessário, desde que não perca o seu fundamento. 

O grande desafio, portanto, é encontrar o equilíbrio entre a modernização e a preservação do sagrado.

A Umbanda, assim como todas as religiões, precisa evoluir com o tempo, dialogar com as novas realidades, sem perder de vista a sua essência. 

Mas, acima de tudo, é importante que ela retome o foco em sua verdadeira vocação: a caridade, a cura e a conexão espiritual.

 Precisamos voltar a ouvir os guias, de forma silenciosa, sem os ruídos da vaidade ou da ganância.

Não é preciso criar um espetáculo para que ela seja vista como relevante. 

A Umbanda não precisa se reinventar a cada estação como uma moda de rede social. 

Ela precisa apenas ser honrada, como sempre foi: com humildade, simplicidade e verdade.

Se a Umbanda mudou, que ela mude com responsabilidade. 

Se ela cresce, que cresça com raízes. Porque sem raiz, tudo vira enfeite.

É essencial que a Umbanda volte a ser um lugar de silêncio, de respeito e de humildade, onde o ego é deixado na porta e o espírito da caridade e do amor prevalece. 

Quando isso acontecer, a Umbanda se manterá viva e verdadeira, preservando a sua essência e a sua força, não apenas como uma religião popular, mas como um guia espiritual capaz de iluminar os caminhos dos que buscam respostas no meio das sombras da vida.


Texto de Jeferson Santana


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